Economia Internacional. Faculdade de Ciências Econômicas

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Economia Internacional. Faculdade de Ciências Econômicas é uma disciplina do curso superior de Ciências Econômicas.

Essa disciplina me foi apresentada como uma extensão da disciplina de macroeconomia, porém nesta, está voltada para o comercio exterior. É uma matéria que em média possui 60 horas mensais e pode ser ofertada tanto na modalidade optativa quando obrigatória (é o caso de graduações como: Administração, Administração Pública, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas). No meu curso, de Ciências Econômicas, ela teve 80 horas mensais, obrigatória e na modalidade EAD (ensino à distância) da faculdade UNIASSELVI (Centro Universitário Leonardo da Vinci).

O que é a matéria?

Para mim essa disciplina teve como objetivo estender a disciplina de teoria macroeconômica, tem um pouco de teor histórico na introdução, trazendo citações sobre as expansões marítimas de Portugal e Espanha em meados de 1492, até como se desenvolve a economia nos tempos contemporâneos. Tem grande importância para analisar o comportamento, os problemas e o papel da política macroeconômica de curto prazo e longo prazo em economias abertas e externas.

O que se estuda em economia internacional?

Aqui pode-se se encontrar vários ensinos, mais todos envolvem a macroeconomia como base. No meu caso a matéria foi separada, mais no seu pode ser que macroeconomia seja o livro e economia internacional seja um parte desse livro como um capítulo, por exemplo.

Na ementa é comum encontrar títulos envolvendo os câmbios internacionais, como: medidas protecionistas (proteger a indústria nascente, segurança nacional, proteção de emprego, combate a déficits comerciais), barreira tarifária e barreira não tarifária, incentivos fiscais as exportações, incentivos de crédito, incentivos burocráticos, as contas do balanço de pagamentos (BP) (balança comercial, serviços e rendas, transferências unilaterais correntes, saldo das transações correntes, conta capital e financeira, erros e omissões, saldo de balança de pagamentos e variação de reservas), taxas de câmbio, regimes cambiais (regime de taxas fixas, taxas flutuantes de câmbio, bandas cambiais e flutuação suja), desvalorização e a valorização cambial, importações e exportações e suas influências.

Em outras apresentações dessa matéria ela pode vir em outra ordem e com mais conteúdo, mas quase sempre como dito anteriormente ela tem como pré-requisito a macroeconomia.

Como são as aulas?

As aulas que tive foram todas teóricas e com bastante atividades e leituras. Depende do seu professor/tutor o tipo de avaliação. Pode ser feitos vários tipos de atividades, como seminários, estudos dirigidos, pesquisas de campo, atividades orais e provas.

Dificuldades?

As dificuldades podem vir à tona em muitos casos, nessa matéria eu me vi mais enrolada na parte de taxas e juros, e também na parte burocrática e transações unilaterais. São conteúdos que requer mais atenção e dedicação no treino de algumas formulas e produção de documentos. Para resolver minhas dúvidas e dificuldades, as perguntas para o professor e as pesquisas na internet foram os métodos mais usados. Porém, se tiver acesso a um profissional atuante nesse ramo empresarial, vai ser de boa ajuda ouvi-lo e/ou pedir umas dicas.

O que os professores mais cobram na faculdade?

Geralmente a cobrança é que o aluno esteja apto a compreender o funcionamento de uma economia nacional para entender as interações com o setor externo, que seriam as economias estrangeiras, pois com essa são variadas as relações que uma economia nacional atrai, como exportações, importações, tomada de empréstimos, concessão de empréstimos, recepção de investimentos produtivos, realização de investimentos no exterior, etc.

Qual é a contribuição dessa disciplina para o meu curso?

Creio que é de suma importância para quem pretende trabalhar no ramo empresarial, ter contato com essa disciplina, pois é nela que se encontra grande parte do conhecimento econômico do mundo dos negócios e de como aplica-lo no seu dia a dia no mercado de trabalho. No meu caso, foi depois da matéria que eu passei a estuda-la com mais dedicação, com um maior número de pesquisas e entrevistas com outros profissionais da área. Acredito que certamente é um bom componente curricular e diferencial para quem teve a oportunidade de estudar essa matéria. Assim como eu, espero que também aproveite bastante a disciplina. Boa sorte e bons estudos!

Layse Muryere Gonçalves Marques, acadêmica de Ciências Econômicas pela faculdade Uniasselvi (Centro Universitário Leonardo da Vinci) e Letras - Inglês pela Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará). Marabá - Pará.