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Curso Superior de Farmácia: Imunologia

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Curso Superior de Farmácia: Imunologia é uma disciplina do curso superior de Farmácia.



A disciplina de imunologia é ministrada, geralmente, após os primeiros períodos, mais precisamente a partir do quarto período. É ministrada mais a frente para que os alunos por meio de outras disciplinas iniciais, como por exemplo, biologia celular e histologia, tenham conhecimento das células e dos sistemas presentes no corpo humano. É considerada como uma matéria de difícil compreensão e extensa, no entanto, o aluno se dedicando aos tópicos iniciais conseguirá engajar uma boa sequência de entendimento para os demais tópicos.

O que é?

Imunologia é a ciência que estuda o sistema imunológico, dessa forma, aborda a relação entre elementos externos e o organismo, ou seja, a forma como o organismo se defende de organismos invasores. Nesta disciplina o aluno conhece os órgãos, tecidos, células, processos moleculares do sistema imunológico.

De forma geral, nas primeiras aulas, de caráter introdutório, é lecionado sobre os dois tipos de imunidade presentes nos organismos, são eles: imunidade inata ou natural e adaptativa ou adquirida. Falando brevemente de cada uma, a imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, ele já nasce com ela. Em contrapartida, a imunidade adaptativa é aquela que se desenvolve de acordo o contato do organismo com agentes infecciosos. Em contatos futuros com esses agentes, a resposta será mais rápida, devido à memória imunológica gerada. A imunidade adaptativa é dividida em dois tipos de resposta, sendo elas imunidade humoral e celular. A imunidade humoral é realizada por anticorpos e a imunidade celular pelos linfócitos T.

No decorrer do período, com o aprofundamento da matéria, os alunos irão conhecer os tipos de barreiras existentes, como elas funcionam e seus respectivos componentes. Alguns exemplos de barreiras da imunidade inata são: epiteliais, microbiológicas (relacionadas a microbiota do intestino), celulares (células Natural Killer – NK -, fagócitos e células dendríticas), moleculares (proteínas do complemento, proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas). Já na imunidade adaptativa as principais células responsáveis pela defesa são os linfócitos T e B.

De forma a deixar o leitor familiarizado com os termos exemplificados, a seguir será descrito uma breve explicação de alguns:

  • Barreiras celulares – células Natural Killer: conhecidas também como células NK ou células exterminadoras naturais, são responsáveis por fazer a lise de células estranhas por meio da secreção de citocinas inflamatórias.
  • Fagócitos: células que tem por função identificar, ingerir e destruir parasitas por meio do agrupamento de células para o local da infecção.
  • Proteínas do complemento: essas proteínas atuam em cascata, cada uma atuando como catalisadora para da próxima. Essa cascata de proteínas faz parte do sistema do complemento.
  • Citocinas: moléculas liberadas na resposta imune, sendo responsáveis pela emissão de sinais entre as células.
  • Quimiocinas: estão englobadas no grupo das citocinas, responsáveis pelo agrupamento de leucócitos no local de infecção.

Outros temas abordados nesta disciplina são: a evolução do sistema imunológico, uma abordagem pouco explorada somente a nível de curiosidade. Doenças autoimunes, onde as respostas imunológicas são executadas contra células do próprio organismo. Reações de hipersensibilidade que são as reações exacerbadas do sistema imunológico a um agente considerado estranho. Relação materno fetal, que aborda e explica as ferramentas que o organismo utiliza para não reconhecer o feto como agente estranho.

Quais as dificuldades?

As maiores dificuldades encontradas são na compreensão do conteúdo passado, pois são muitas informações que exigem raciocínio e entendimento. Caso o aluno não entenda o início do conteúdo, dificilmente conseguirá entender o restante da matéria, pois os assuntos são interligados, ou seja, até o fim da disciplina é necessário que o aluno se recorde do que foi passado nas primeiras aulas, realizando estudo contínuo.

Quais as aplicações?

Os conhecimentos adquiridos nessa disciplina serão utilizados com frequência pelos alunos, seja na vida acadêmica, profissional, mas pessoal também. O aluno tem conhecimento de como o seu corpo reage a uma infecção, conhecimento que pode ser aplicado no desenvolvimento de vacinas, no diagnóstico de infecções, na identificação de anomalias do sistema imune. etc. Além disso, é uma área de muito impacto nas áreas de saúde, pois é aplicada em vários outros conteúdos.

Conclusões

Conclui-se que a disciplina de imunologia é de suma importância, pois apresenta ao aluno os diversos aspectos do sistema imunológico, que como supracitado serão utilizados em diversas matérias nos cursos da área da saúde. O sistema imunológico é extenso, com isso é dividido em blocos de conteúdos, no entanto cada bloco se interliga no outro, dessa forma, vale ressaltar a ideia do estudo contínuo e a dedicação principalmente no início do conteúdo, onde são abordados os conceitos iniciais.

João Gabriel Mendes da Silva graduado em Geografia pela UFMG



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