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Faculdade de Psicologia – Psicoterapia Cognitiva

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Faculdade de Psicologia – Psicoterapia Cognitiva é uma disciplina do curso superior de Psicologia.



Na oportunidade em que nos reencontramos, trago-te desta vez um texto sobre a disciplina de psicoterapia cognitiva.

O que é a psicoterapia? Por que chama-la de cognitiva?

Uma psicoterapia é um processo no qual terapeuta e paciente (ou cliente, dependendo da visão da tua abordagem teórica) se reúnem regularmente e através da palavra trabalham para encontrar aperfeiçoamentos e melhoramentos para o jeito de ser e sentir do paciente. A chamada psicoterapia cognitiva seria um processo de terapia baseado em orientações da abordagem teórica conhecida como psicologia cognitiva, que por sua vez, se baseia nas funções mentais e cognitivas do ser humano para auxiliá-lo em sua trajetória evolutiva de um modo geral.

O que se estuda nessa disciplina?

Basicamente tu serás apresentado ao universo histórico desta abordagem e receberás informações sobre como ela considera o sujeito homem que se apresenta para o tratamento. Ficarás conhecendo alguns terapeutas que foram percursores dessa linha teórica como Aaron Beck, por exemplo. Há forte tendência de não serem trazidas a ti informações específicas de técnicas terapêuticas dessa linha, pois isso é mais comum ser encontrado em cursos de extensão ou de formação na área. Como as graduações neste país são generalistas, normalmente não se foca muito em técnicas e sim num apanhado geral. O mais próximo disso que será trazido pra ti deve ser os modelos teóricos de compreensão de cada desordem mental na visão desta teoria.

Como são as aulas?

Quando cursei esta disciplina, eu a fiz num intensivo de inverno. Meu professor trouxe um palestrante especialista nessa abordagem numa das aulas. De um modo geral é um conteúdo pragmático, mas que com boa didática pode chamar a atenção.

Quais as dificuldades que eu encontrei no estudo desta disciplina?

Houve bastante material para ler e devido eu tê-la cursado num intensivo, estar indo todo dia até a faculdade por vezes dificultava na questão da qualidade da minha leitura, porque nem sempre dava tempo para conciliar com o trabalho.

O que os professores da faculdade mais cobram?

Nessa disciplina é muito cobrada a questão dos modelos teóricos das desordens mentais e das possíveis estratégias a serem utilizadas como tratamento.

Qual a contribuição desta disciplina para o meu curso superior?

De modo geral, ela contribuiu num sentido de agregar conhecimento e só. Acabei, depois de formado, optando pela linha da Gestalt Terapia, que é bem diferente. Contudo, volta e meia eu utilizo uma ou outra ideia da psicoterapia cognitiva para algum objetivo terapêutico ou mesmo pessoal específico. Um exemplo seria o uso de cartões de enfrentamento para lidar com mudanças de hábitos que envolvam compulsão comportamental.

Psicoterapia no dia a dia

De um modo geral observa-se que alguns tipos de psicoterapia parecem se encaixar melhor para determinados perfis de pessoas. Contudo, é comum que pessoas abandonem a ideia de fazer uma psicoterapia por terem tido uma experiência ruim com um terapeuta de uma linha teórica que não se encaixava com o seu perfil. Eu costumo dizer e também observar que, o terapeuta e paciente só se encontram quando ambos estão prontos um para o outro.

Minha passagem pela academia cursando a graduação em Psicologia

Um dos principais conflitos que existiram em mim na graduação foi em relação à abordagem teórica, a abordagem que eu sigo hoje não esteve no rol da grade das disciplinas que eu estudei. Foi apenas mencionada em algumas delas. Passei metade do período da minha graduação (4 anos ao total) preso à crises e dilemas de identidade profissional devido a eu não me identificar com nenhuma das linhas teóricas as quais eu estava estudando. Mesmo depois de formado, esse “fantasma” seguiu me assombrando por anos, hoje em dia eu descobri minha linha e a sigo de modo convicto. Na verdade, não foi eu quem a escolheu, eu a descobri sem querer, ao escrever o referencial teórico de um artigo para publicação em revista cientifica. Ao ler um trecho de um texto sobre ela acabei identificando que minha vida inteira é uma Gestalt em constante mutação. Uma vez feita essa constatação tudo ficou mais claro. Portanto, sugiro não se preocupar muito com esse dilema, no momento certo ele será resolvido. Pense nisso.

Gratidão.

Alexandre Herzog, Psicólogo CRP 07/21518, graduado pela FACCAT RS.



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