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Relações Internacionais: Antropologia e Cultura Brasileira

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Relações Internacionais: Antropologia e Cultura Brasileira é uma disciplina do curso superior de Relações Internacionais.



O que é esta disciplina? O que se estuda e quais são os objetivos?

Essa disciplina pretende introduzir o estudante ao conceito antropológico de cultura, o qual podemos entender como a cultura pensada de maneira geral ligada as questões sociais, levando em conta que toda e qualquer manifestação cultural está atribuída a um grupo determinado de indivíduos e que não existem pessoas “incultas”, pois, de acordo com os antropólogos é impossível existir culturas superiores, levando em conta, que todas as sociedades, das mais simples as mais complexas, possuem cultura.

É um assunto praticamente inesgotável, pois pode-se estudar a cultura de qualquer povo e em qualquer época, desde a sociedade brasileira atual, até a cultura maia, asteca e inca pré-ocidentalização, por exemplo. Há um conceito muito interessante sobre isso, é uma palavra em alemão, zeitgeist, que significa o espírito de uma época, ou seja, cada época tem o seu espírito, o seu clima cultural e intelectual.

O campo de estudo da Antropologia é bastante vasto, então é importante delimitá-lo, assim em um primeiro momento é estudado como a Antropologia pode contribuir para as Relações Internacionais, como a cultura adquiriu um papel central para o entendimento das relações entre as diferentes nações.

Em um segundo momento, os estudos se voltam para a cultura brasileira, sendo que em meus estudos primeiramente foram abordadas algumas questões e conceitos iniciais, como escravidão, questões de cor e raciais, matrizes étnicas, o choque cultural entre os colonizadores e os índios, o processo civilizatório, a urbanização, os diversos “brasis”, etc.

Assim, conforme dito, é um assunto bastante amplo, mas como a carga horária da disciplina no curso de Relações Internacionais geralmente é de 72 a 80 horas no máximo, é preciso selecionar os tópicos principais, então, além dos conceitos iniciais, podem ser abordados os seguintes conteúdos:

  • Arquitetura e o Patrimônio Histórico
  • Culinária
  • Literatura
  • Cinema
  • Artes visuais
  • Música
  • Esportes
  • Religião
  • Folclore
  • Entre outros

Quais as maiores dificuldades?

A principal dificuldade para mim foi a abrangência muito grande quanto ao conteúdo da disciplina, mas como em qualquer matéria, existem alguns autores e obras “obrigatórias” para se aprofundar um pouco mais e aumentar a compreensão, dentre os quais eu destaco: Darcy Ribeiro em “O Povo Brasileiro”, Roque de Barros Laraia em “Cultura – um conceito antropológico”, e alguns outros que você pode pegar a indicação com o seu professor.

Quais as aplicações práticas?

Como é uma disciplina teórica, acho difícil falar sobre as aplicações práticas, mas posso falar sobre as implicações desses estudos no curso de Relações Internacionais. Existem várias implicações, pois é impossível compreender um povo sem estudar a sua cultura, a sua história, a sua religião, a sua matriz étnica, as suas agruras, os seus dramas, enfim, toda uma visão antropológica abrangente para que só possa compreender uma nação e consequentemente a forma como ela se relaciona com o mundo.

Conclusão

Conforma já mencionado, destaco que o estudo dessa disciplina é de extrema importância para se compreender a complexa realidade nacional e internacional. Ao longo do tempo, a cultura passou de uma abordagem secundária, para um papel central no âmbito das Relações Internacionais.

Exemplo disso é a chamada diplomacia cultural ou Soft Power, que podemos entender como poder brando, ou poder de convencimento, quando um determinado país por meio da habilidade de seu corpo diplomático ou de atividades culturais, não necessariamente patrocinadas pelo governo, consegue influenciar outras nações em seu favor.

Nesse campo da influência cultural podemos citar os Estados Unidos com um forte exemplo, pois por meio dos seus filmes de Hollywood eles conseguem difundir a sua cultura, os seus valores, atrair simpatia, fazer propaganda do sonho americano, do “american way of life” ou modo de vida, e indiretamente favorecer os seus interesses políticos e econômicos.

Dessa forma, enfatiza-se a importância do estudo da antropologia e cultura, e suas influências no campo das Relações Internacionais.

Vinicius Torraque Novaes é servidor público federal, graduado em Gestão de Pessoas pela Universidade Metodista de São Paulo com MBA em Administração de Empresas pela Faculdade Internacional de Curitiba, Bacharelando em Relações Internacionais pela Faculdade Internacional de Curitiba e Pós Graduando em Coaching e Liderança pela Faculdade Unyleya.



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