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Faculdade de Educação Física: Educação Física Adaptada

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Faculdade de Educação Física: Educação Física Adaptada é uma disciplina do curso superior de Educação Física.



É uma disciplina vinculada a outra disciplina, que é optativa e possui 2 créditos.

O que se estuda nesta matéria?

Para falarmos sobre atividade física adaptada para pessoas com deficiência é importante que nós saibamos quais são os tipos de deficiência. As deficiências podem ser classificadas em 4 diferentes tipos: deficiências visuais, deficiências auditivas, deficiências físicas ou também denominadas de motoras e deficiências intelectuais. Existe também um quinto tipo que é a combinação das demais deficiências ditas anteriormente.

Estima-se, a partir de dados do IBGE de 2010 que existam 14% da população brasileira com algum tipo de deficiência e esse mesmo percentual também é observado em dados mundiais. Muitas pessoas possuem algum tipo de deficiência e por ventura podem achar, podem julgar que não estão prontos para a prática de exercícios físicos, e o esporte nesse sentido, ele entra como uma importante ferramenta para que as pessoas, ao nível da participação possam ser inseridas à prática de atividade física e de modalidades esportivas especificamente.

Como são as aulas?

Nas aulas aprende-se que, atendo-se especificamente a deficiências do tipo físicas que são a segunda mais comum dentre as deficiências no Brasil, as deficiências podem ser do tipo neurológicas ou de origem ortopédica. Como exemplos de doenças de origem neurológica nós temos: um acidente vascular cerebral conhecido como AVC, doença de Parkinson, lesão na medula espinal, ou por acidente ( ou por um trauma, ou por uma queda ), temos também a paralisia cerebral. Temos também as deficiências físicas de origens ortopédicas, essas deficiências incluem: amputações, incluem problemas ou alterações de coluna tais como lombalgia, escoliose, sifose e outras possíveis alterações na coluna tais como hérnia de disco por exemplo.

Quais as dificuldades?

É importante que se saiba que as pessoas que você conhece, no meio em que você vive, seus parentes, vizinhos ou outras pessoas conhecidas que possuem algum tipo de deficiência, que elas podem sim escolher ter um estilo de vida mais ativo e praticar exercícios físicos. Nesse sentido, qualquer um pode ser um instrumento encorajador pra prática de atividade física para pessoas com deficiência.

O que os professores da faculdade mais cobram?

A Organização Mundial de Saúde em 2001, organizou uma conferência, uma série de conferências na verdade, que reuniu mais de 61 países incluindo o Brasil, que também foi representado nessa organização através da Universidade de São Paulo pela faculdade de saúde pública e nessa série de reuniões foi estruturada uma classificação, essa classificação é denominada Classificação Internacional de funcionalidade e saúde também conhecida como CIF. Essa classificação é importante porque ela contém 2 importantes partes que dão olhar não para a doença mas para as condições de saúde. Nessa classificação nós temos duas importantes partes: uma parte que são as estruturas e funções do corpo e a segunda parte que diz respeito ao nível das atividades e da participação. Estruturas e funções corporais dizem respeito às estruturas anatômicas e fisiológicas a cada uma das partes do corpo, então nós temos estruturas relacionadas ao coração, função cardíaca; estruturas relacionadas ao músculo, função músculo-esquelética; estruturas relacionadas aos órgãos sensoriais e as suas respectivas funções ( função de transformação dos estímulos ).

Qual a contribuição desta disciplina para meu curso superior?

Na escola de educação física por exemplo, tem serviços específicos para a prática de exercícios físicos para pessoas com deficiência. Um exemplo é o curso estendido a comunidade para pessoas com acidente vascular cerebral ou AVC. Nesse curso comunitário são oferecidos exercícios físicos baseados em alguns pilares, tais como: o treino de força, o treino aeróbio, o treino neuromuscular que engloba o treino de equilíbrio, que engloba o treino de estratégias cognitivas e o treino de flexibilidade.

Pessoas com AVC sendo elas prática da nossa comunidade USP ou externas a nossa comunidade USP, são bem-vindas e recebidas para um programa de práticas de exercícios físicos na escola. Esse mesmo programa tem um objetivo de melhora da qualidade de vida e que isso repercuta em mudanças, haja vista o modelo da CIF como pano de fundo no desempenho das atividades diária e na participação social.

Sobre a faculdade

Na Universidade então, objetiva-se que as pessoas com deficiência possam ser inseridas dentro do contexto da prática de atividade física ou de exercícios físicos especificamente. Nesse sentido se a gente sabe que 15% da população brasileira tem algum tipo de deficiência, provavelmente, no campus, dentro da universidade também temos essas pessoas com deficiência e elas estão espalhadas nos mais diversos locais, nas mais diversas unidades, inseridas dentro do contexto de estudo, ou mesmo de trabalho. Nesse sentido, a prática de exercícios físicos deve estar disponível e aberta para ser oferecida e recebida pelas pessoas que convivem e que pertencem ao campo universitário.

Júlia Guimarães Ubiali, Licenciatura em Educação Física.



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