Faculdade de Pedagogia: Alfabetização e Letramento

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Faculdade de Pedagogia: Alfabetização e Letramento é uma disciplina do curso superior de Pedagogia.

Essa matéria foca na importância da alfabetização e do letramento na formação escolar das crianças.

Mostra também sobre a história da alfabetização, hoje e em outros tempos, fala também sobre os estudiosos sobre o tema, como o Jean Piaget, Vygotsky, Emília Ferreiro.

Busca também a integração entre prática e teoria, mostra casos verídicos vividos em sala de aula, como comentários de professores nos contextos educacionais.

Fala também sobre o conceito de construtivismo, e foca na realidade escolar vivida pelos professores e alunos.

Onde tudo começou?

A escrita tem início no Mesopotâmia, onde os Sumérios, usavam desenhos representativos para dizer ou representar uma palavra, posteriormente a letra cursiva é influenciada pelo calígrafo Ludovico V. D. Arrighi.

É errado pensar que as crianças aprendem todas ao mesmo tempo e da mesma forma, pois cada um tem seu tempo para desenvolver a escrita e a leitura, neste caso o professor tem um papel fundamental.

Eu diria que esta é uma das matérias da faculdade de pedagogia onde mais se tem uma noção do que vai acontecer quando nos formarmos e começarmos a dar aulas como professores.

Essas fases segundo Piaget são muito usadas para fazer relatórios dos alunos, depois que já estiver trabalhando como professor.

As fases de desenvolvimento segundo o estudioso Jean Piaget

1ºperíodo de 0 a 2 anos (sensório-motor) onde as crianças estão desenvolvendo as habilidades motoras, os pensamentos mágicos, lúdicos estão a flor da pele, não conseguem ter ainda um pensamento lógico, trabalha-se muito a parte lúdica e motora, com músicas, histórias e brincadeiras. O egocentrismo é muito presente ainda nesta fase, com o tempo diminui.

2º período de 2 a 7 anos (pré-operatório) onde as crianças começam a adquirir o pensamento lógico, mas ainda não é totalmente lógico, as crianças comparam o que é mágico e o que é realidade, exemplo, Papai Noel realmente existe? Nesta idade as crianças começam a atuar mais socialmente abrindo mão do egocentrismo.

3º período de 7 a 11/12 anos (operações concretas) onde as crianças começam a desenvolver o pensamento abstrato, começam a pensar de forma lógica.

Códigos de língua escrita para Emília Ferrero

Nível 1: pré - silábico

- Fase pictória: onde a criança de expressa com garatujas, rabiscos, desenhos sem figuração, depois com figuração.

- Fase gráfica primitiva: onde a criança mistura símbolos e pseudoletras, números e letras, em seus desenhos, representa com bolinhas, pedaços de letras e números.

- Fase pré-silábica: onde a criança começa a diferenciar número de letra, desenhos de símbolos, começa a entender que as letras servem para escrever palavras, mas não sabe muito bem como funciona, não associa o fonema com a grafema, acredita que a ordem das letras não faz diferença.

Nível 2: intermediário I, essa fase é a do conflito para as crianças, pois ela sabe que por exemplo seu nome começa com a letra “R”, mas ela não consegue identificar a letra em seu nome escrito por ela mesma.

Nível 3: Silábico, nesta fase a criança conta os pedaços sonoros, as sílabas e associa com um símbolo (letra), isso pode acontecer com ou sem valor sonoro, acontece de escrever uma frase utilizando uma letra para casa palavra.

Nível 4: intermediário II ou silábico-alfabético, esta fase o professor necessita instigar a criança a refletir sobre o sistema linguístico, pois a criança precisa sair do nível silábico e passar para o nível alfabético.

Nível 5: alfabético, nesta fase a criança já consegue escrever e compreender, consegue distinguir letra, sílaba, palavra e frase.

Conclusão

Os professores devem ser centrados nos alunos, devem prestar muita atenção no conhecimento, habilidades e atitudes que os alunos trazem para sala de aula, criar ambientes favorecedores de troca, do diálogo e da cooperação, mediar as relações que os alunos estabelecem com a construção de novos saberes, explicar os “porquês” para os alunos esclareçam suas dúvidas.

No processo de alfabetização é necessário fazer sondagens dos alunos e a partir da sondagem individual planejar atividades novas e específicas ao aluno, o material de sondagem precisa ser inédito, para não estimular a memorização, deve ser feita periodicamente e os resultados devem ser comparados com os anteriores, pode-se agrupar alunos com as mesmas dificuldades.

Para alfabetizar o professor não pode focar somente em apresentar o alfabeto as crianças, fazer junções de letras e palavras, é preciso praticar a escrita, possibilitando o uso da linguagem escrita também.

Essa matéria foi muito útil na minha formação, pois antes mesmo de fazer estágio ou de trabalhar em sala de aula eu já tinha uma ideia de situações que poderiam acontecer no dia-dia, tinha já em mente as formas de alfabetização citada pelos estudiosos.

Com certeza essa matéria me forneceu uma bagagem essencial para minha carreira profissional como professora.

Emília Sorrentino Faculdade UNIP