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Curso Relações Internacionais: Economia Brasileira Contemporânea

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Curso Relações Internacionais: Economia Brasileira Contemporânea é uma disciplina do curso superior de Relações Internacionais.



O que é esta disciplina e o que se estuda?

Esta é uma disciplina para quem quer entender melhor o Brasil contemporâneo do ponto de vista histórico, social e econômico. Estuda a formação econômica do Brasil analisando os nossos diversos ciclos econômicos e suas peculiaridades.

A abordagem será pouco usual e se dará em uma perspectiva econômica, mas também histórica e social, onde o aluno estudará como se deu a lógica de formação da economia brasileira e como essa lógica levou à concentração de renda e ao subdesenvolvimento que foi se reproduzindo ao longo dos séculos.

O ponto de partida dos estudos geralmente se inicia no período pós-guerra, de 1945 em diante, pois em economia o período considerado contemporâneo é o período posterior a Conferência de Bretton Woods, ocasião em que 730 delegados de 44 nações aliadas se reuniram no Mount Washington Hotel, em Bretton Woods, New Hampshire, Estados Unidos da América, durante o mês de julho de 1944, para estabelecer as principais regras para o funcionamento da economia global. Os planificadores de Bretton Woods estabeleceram o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), o Fundo Monetário Internacional (FMI), dentre outros modelos e formas de desenvolvimento do capitalismo mundial que até hoje norteiam os princípios da economia mundial. Destaco que o Brasil também participou de Bretton Woods.

Também ressalvo que alguns professores optam por fazer uma contextualização histórica mais abrangente, abordando a economia brasileira desde a expansão do mercantilismo europeu do período colonial, porém, tal abordagem se dará apenas a um breve caráter introdutório e sempre com maior ênfase no período da economia brasileira já em processo de industrialização a partir do século XX e sua inserção no âmbito das relações internacionais.

Dentre os tópicos que poderão ser abordados no decorrer dos estudos, eu destaco:

  • O processo de industrialização brasileiro, sobretudo no período de 1930 a 1960;
  • A crise dos anos 60, aspectos políticos e econômicos (o plano de metas do governo de Juscelino Kubitschek, a política econômica de Jânio e Jango);
  • Governos Militares – reformas e PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo);
  • O milagre econômico (crescimento acelerado entre 1967 e 1973);
  • Os choques externos e o crescimento do endividamento;
  • A crise da dívida externa e a inflação;
  • A política econômica na Nova República (Planos Cruzados, Bresser, Governo Sarney);
  • As reformas estruturais dos anos 90;
  • O Plano Real e os governos FHC

Também, a critério do professor, poderão ser abordados temas mais atuais para discussão em sala de aula, tais como a crise mundial de 2008, alguns aspectos do Governo Lula e sua política econômica, a política econômica no Governo Dilma, questões relacionadas ao crescimento econômico recente do país, outras questões específicas como a recessão econômica, o enorme déficit público brasileiro, a PEC 241 que estabelece um teto para o crescimento dos gastos públicos, a necessidade (ou não) da reforma da Previdência e seus impactos na economia, bem como outras perspectivas do atual governo.

Quais as principais dificuldades encontradas?

Para ser bem sincero realmente essa não é uma disciplina fácil, principalmente devido ao seu caráter multidisciplinar, conforme dito anteriormente, faz-se necessários conhecimentos históricos, e também de geografia econômica, sociologia, dentre outros, então é uma disciplina muito abrangente e o grau dessa abrangência poderá variar conforme o plano de aulas estabelecido em seu curso.

Assim, uma dica importante, é se possível, já na primeira aula, solicitar ao professor o plano de aulas com os principais tópicos que serão abordados e também as referências bibliográficas, assim você poderá ir se preparando no decorrer do curso e não acumulará um volume muito grande de conteúdo para estudar nos exames finais.

Quais as aplicações práticas desta disciplina?

A principal aplicação será possibilitar ao estudante um melhor entendimento dos percalços e avanços da sociedade brasileira nas últimas décadas, tornando-o capaz de debater os problemas atuais de uma forma mais crítica e contextualizada, além de muni-lo dos principais conceitos e fundamentos econômicos que poderão ser aplicados em sua vida pessoal e profissional.

Conclusão

Apesar de ser uma disciplina, em um primeiro olhar, não muito aderente ao curso de Relações Internacionais e mais relacionada aos cursos de Administração ou Economia, é fundamental estabelecer uma correlação entre as políticas econômicas nacionais e a política externa brasileira, assim como estabelecer a importância da articulação entre a economia brasileira e a economia mundial, portanto, não há como desassociar uma coisa da outra, o Brasil está inserido em um contexto global, e claramente a política econômica interfere na relação que o país mantém com outros países. Portanto, a matéria é sim fundamental para o curso de Relações Internacionais, se dedique com afinco pois valerá a pena.

Vinicius Torraque Novaes é servidor público federal, graduado em Gestão de Pessoas pela Universidade Metodista de São Paulo com MBA em Administração de Empresas pela Faculdade Internacional de Curitiba, Bacharelando em Relações Internacionais pela Faculdade Internacional de Curitiba e Pós Graduando em Coaching e Liderança pela Faculdade Unyleya.



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