Faculdade Engenharia Elétrica: Máquinas Elétricas

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Faculdade Engenharia Elétrica: Máquinas Elétricas é uma disciplina do curso superior de Engenharia Elétrica.

Esta disciplina provavelmente faz parte de todos os currículos de engenharia elétrica, e está como obrigatória em nossa grade. O que muda de um curso para outro geralmente é sua ementa, que pode, por exemplo, incluir mais ou menos tópicos e ser dividida em teórica e prática ou ainda sua denominação, que em nosso caso é dada como maquinas elétricas 2. Ela estuda tudo sobre máquinas elétricas de corrente alternada, que são as grandes aplicações das máquinas em geral. Assim seu principal objetivo é nos proporcionar a base para o entendimento do funcionamento deste tipo de máquina.

O que ensina?

Em máquinas elétricas 2 nós aprendemos tudo sobre as máquinas de corrente alternada, que são as síncronas e as assíncronas. Assim, nós aprendemos não só como cada um desses tipos de máquina funciona, mas também porque acontecem alguns dos principais problemas.

As aulas são divididas em teóricas e práticas de modo a nos ensinar os conceitos sobre o funcionamento das máquinas analisadas. As aulas teóricas nos fazem entender o porquê de cada tipo de máquina ser usado em suas aplicações mais comuns, e as aulas práticas nos mostram como ligar e manejar estas máquinas e o mais importante, como lidar com erros que quase sempre acontecem na prática.

As avaliações foram todas teóricas, onde nós deveríamos ora projetar os parâmetros de uma máquina para uma aplicação específica, ora calcular os resultados em corrente e tensões em de entrada e saída de uma dada máquina, ou ainda desenhar formatos de onda que um circuito com uma máquina específica tem em sua saída. Nessa disciplina houve também simulações antes de cada aula prática, para que visualizássemos os circuitos em que a máquina estudada estaria, além de seus parâmetros de entrada e saída.

Quais as dificuldades

Como esta disciplina exige de nós uma capacidade maior em abstrair conceitos, temos a dificuldade no entendimento deles, já que muitos de nós temos uma base deficiente de conceitos simples. Isso ocorre com frequência, pois muitas matérias nós passamos sem absorver completamente os conceitos importantes, pois imaginamos que provavelmente não os usaremos com frequência, contudo isso nos traz problemas em matérias posteriores que dependem deste aprendizado para construir outros. Assim, nosso professor precisou ter muita paciência ao nos passar a teoria, e além disso ele usou como recurso extra simulações de como ocorre todo o processo de fluxo eletromagnético nessas máquinas, e isso foi essencial para conseguirmos “imaginar do jeito certo”, ou seja abstrair os conceitos que são impossíveis de serem observados na prática.

Muitos de nós tivemos problemas em relação a montagem dos circuitos em laboratório, não pela sua complexidade, já que a máquina em si era a parte mais complexa, e já estava montada, mas principalmente por medo de fazer alguma pequena ligação errada e danificar o equipamento. Por isso sempre foi indispensável a ajuda do técnico responsável e a do professor para verificar as ligações antes de energizar nosso circuito. Isso evitou muitos acidentes desnecessários e também que os equipamentos dos laboratórios estragassem.

Quais as aplicações?

As aplicações são inúmeras, as mais famosas são em nosso sistema de potência, ou seja, na rede elétrica. Estas são os geradores síncronos presentes em nosso sistema hidrelétrico. Além disso geradores síncronos ou assíncronos são utilizados para a geração de energia eólica.

Conclusão

Desse modo nós podemos inferir a grande importância desta disciplina em nossa formação, já que mesmo para aqueles que terão ênfases em áreas como telecomunicações, esta matéria ensina sobre um dos principais assuntos da engenharia elétrica e dá a estes futuros profissionais uma visão mais abrangente. E como as máquinas síncronas e assíncronas estão na maioria dos grandes ramos desta engenharia a maioria de nós precisa desse conhecimento mais aprofundado para ter uma boa formação.

Stefani Silva dos Santos, Aluna da UFOP